terça-feira, 28 de março de 2017

Audiência Pública Redução da Previdência Social - Esteio


Em defesa de Esteio e contra a Reforma da Previdência


A Câmara de Vereadores de Esteio, a partir de iniciativas do nosso mandato, criou a Frente Parlamentar em Defesa da Previdência para organizar ações políticas, correspondentes às competências do âmbito legislativo, capazes de fazer frente à proposta que reduz a previdência social dos brasileiros que tramita no Congresso Nacional. Além das ações legislativas promovidas pela Frente Parlamentar, a sociedade civil organizada de Esteio criou o Comitê Popular em Defesa da Previdência, que promove mobilizações em uma relação direta com as pessoas da cidade. Todo esse esforço e mobilização popular tem por objetivo ressalvar os interesses da comunidade esteiense, que perde recursos importantes em sua economia local com a implementação da Reforma da Previdência.
No caminho da defesa dos nossos interesses locais se torna fundamental o conhecimento sobre o volume dos recursos oriundos da Previdência Social que atualmente circulam em nossa comunidade. Diante desta informação podemos ter uma ideia do impacto econômico que a cidade terá com a possível implementação das mudanças presentes na proposta de reforma que tramita no Congresso Nacional. Vamos tomar como referência o período de 2015, que possuímos dados consolidados oficialmente em nossas estruturas governamentais. Nesse ano, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) transferiu para Esteio mais de R$ 25 milhões e o ICMS mais de R$ 49 milhões. Com as soma das duas receitas chegaríamos a mais de R$ 74 milhões destinados a Esteio. No entanto, o valor de repasse da Previdência Social para Esteio no mesmo período de 2015 está na ordem de mais de R$ 304 milhões. Ou seja, esse exercício nos mostra que a Previdência Social coloca 308% mais recursos em nossa comunidade do que as maiores transferências que constituem o bolo orçamentário municipal. Uma realidade que é comum em 80% dos municípios brasileiros.
A comunidade produtiva, com ênfase aos segmentos do comércio e serviços bebe desta fonte cotidianamente. Esses recursos são distribuídos pelo consumo que promove a circulação de nossa moeda e movimenta nossa economia local. A proposta de Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional atinge, por esses motivos, o centro da economia da nossa cidade. Os empreendedores e trabalhadores do setor do comércio e serviços serão brutalmente atingidos pela medida, lhe impetrando significativa redução de seus vencimentos como um efeito consecutivo da desmobilização econômica promovida pela implementação da reforma. Podemos compreender que a proposta que tramita no Congresso Nacional é nociva à comunidade esteiense, que será atingida desde os trabalhadores até mesmo os empreendedores, principalmente do setor de comércio e serviços. Diante dos impasses postos na agenda da economia mundial, que destina um período de recessão na economia nacional, a retirada destes recursos tornaria a situação ainda mais dramática para todos os brasileiros.
Esses são alguns argumentos que constituem os alicerces deste movimento social e político que busca defender os interesses econômicos dos cidadãos esteienses, que seriam fortemente atingidos pelo conteúdo da proposta de Reforma da Previdência que está sendo debatida pelos deputados federais. É imprescindível que a manifestação das forças vivas de nossa cidade seja ouvida, compreendida e que toda a comunidade esteiense não seja prejudicada com a possível aprovação da reforma previdenciária. Nesse sentido convidamos todos para uma Audiência Pública Redução da Previdência Social, que será realizada no dia 30 de março, às 19 horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio. A atividade conta com a participação de deputados estaduais, federais e representantes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP, que fará uma apresentação sobre os reais números da Previdência Social do Brasil.

Leo Dahmer
Vereador (PT) - Presidente da Frente Parlamentar

em Defesa da Previdência - Esteio

sexta-feira, 24 de março de 2017

Leo participa de debate sobre a redução da previdência em Canoas

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência, vereador Leo Dahmer (PT), de Esteio, participou do debate sobre a Reforma da Previdência realizado em Canoas, na noite desta quinta-feira (23). A atividade foi realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e contou com a participação de lideranças sindicais, estudantes e lideranças comunitárias. Esteio irá realizar uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores (rua 24 de agosto, 535 – Centro)  sobre a Reforma da Previdência, na quinta-feira (30), às 19horas, no Plenário Luiz Alécio Frainer.  
A jornalista Rita Garrido produziu um relato das principais intervenções e uma síntese dos conteúdos tratados na noite.
 
Com o consenso de que a mídia e o governo utilizam de um “discurso sedutor” para convencer a classe trabalhadora sobre as reformas da Previdência e Trabalhista, representantes da OAB, da Amatra e do Dieese abordaram pontos específicos dos projetos em um debate público.  

Convocado pelo Comitê Sindical Popular da cidade, o encontro contou com a presença de cerca de 200 pessoas e teve como objetivo esclarecer as reformas perversas propostas pelo governo Temer, como também analisar o discurso e os argumentos utilizados para o convencimento da população.
Lucia Garcia, economista do Dieese, abriu o encontro com uma apresentação técnica e direta sobre os principais pontos da Reforma da Previdência, como a equiparação da idade mínima para homens e mulheres, o aumento do tempo de contribuição, a desvinculação de alguns benefícios com o salário mínimo e as alterações drásticas em benefícios como pensões por morte e acidentes ou doenças no ambiente de trabalho .

 
Para ela, trata-se de uma reforma “ampla, profunda e prejudicial”, pois atinge todos os pilares da seguridade social. Como consequência principal, caso ocorra aprovação, a economista vê “o imenso aumento da pobreza no país”.
No contexto histórico, o Dr. Alexandre Triches, advogado representando a Ordem dos Advogados do Brasil (AOB), fez uma relação com a crise dos anos de 1980, que afetou grande parte dos países latinos na década seguinte. “Muitos países ficaram endividados, e logo surgiu o discurso de reformar as previdências”, lembra. “Mas por que as previdências? Porque é ali que entra muito dinheiro todo mês, e o volume de contribuições é grande”.

 
Triches reforçou que o orçamento da previdência é composto por muitos outros repasses, além da contribuição do trabalhador e das empresas. “Simplificar o orçamento à contribuição do trabalhador e da empresa é uma estratégia pra dizer que tem déficit, é um absurdo, uma omissão”.
De olho no volume financeiro, que torna a previdência superavitária, o governo investe pesado em propagandas que alertam para um suposto déficit nas contas, e alega que futuramente pode não haver dinheiro para pagar benefícios. Porém, em 2016, reajustou para 30% a Desvinculação das Contas da União (DRU), ou seja, se permitiu utilizar um valor maior do total das contribuições em outras áreas que não o pagamento de benefícios. “O discurso que o governo vende é sedutor, mas visa apenas o lucro”, afirmou o juiz e presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do trabalho da IV Região, Dr. Rodrigo Trindade.



Trindade, que parabenizou o Comitê pela iniciativa de trazer o debate e fazer um contraponto ao assunto, esclareceu que ambas as reformas foram propostas por um governo não eleito, mas sim, “posto lá para unicamente executar um projeto político de destruição da classe trabalhadora”.


“No momento da maior crise nacional dos últimos anos, não se fala em redução de lucros, fim de exonerações aos empresários, taxação de grandes fortunas ou cobrança do déficit das empresas junto à Previdência, pelo não repasse das contribuições”, criticou o juiz. “O que devemos questionar é se este é realmente o momento de reduzir salários e benefícios”.
Terceirização e a mídia de acordo com o discurso golpista


Não apenas as propagandas do governo se encarregam de convencer a população da necessidade das reformas. Os grandes conglomerados de imprensa, jornais, telejornais e rádios, que garantiram legitimidade ao longo dos anos junto à população, também trabalham contra a classe trabalhadora, porém de forma mascarada.


“O jornalismo comprou e dissemina o discurso da modernização das leis trabalhistas, alegando que a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) é velha”, afirma Trindade. Porém, o juiz lembrou que da CLT criada em 1943 contendo 510 artigos, apenas 75 permanecem iguais. Ou seja, apenas 15% da CLT atual ainda é igual à criada em 43.
O sentimento geral que o jornalismo passa diariamente à população é de que o direito dos trabalhadores é uma pedra no sapato para a economia do país. Contudo, dados importantes são ignorados, como o valor pago pelas horas de trabalho. Países europeus, muito citados como exemplos de modernização na produção, pagam em média R$ 20,00/h, ou mais. Na América Latina, o Chile paga R$ 6,00/h, enquanto o Brasil paga, em média, R$ 4,00/h.


“O grau de importância que se dá a um país é medido pelo valor que é dado à classe trabalhadora”, afirmou Trindade, que também trouxe o exemplo da Suécia, país que reduziu a jornada de trabalho para 40 horas semanais e conquistou expressivo aumento na produção e redução nos acidentes de trabalho. Em contra partida, a Espanha, que optou por reduzir salários e aumentar a jornada semanal, sofre com altos índices de desemprego.


De quem é a culpa dos Processos Trabalhistas?

 
Grande argumento utilizado para realizar a Reforma Trabalhista é o grande volume de processos na Justiça do Trabalho. O projeto de terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 22 de março e que agora segue para a sanção presidencial, teve como um dos objetivos a redução desses processos.


“A quantidade de saliva e tinta usadas para falar do problema é inversamente proporcional ao silêncio frente aos fundamentos destes processos”, provocou o juiz da justiça do trabalho, órgão que, segundo declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, “não precisava existir”.

Novamente, governo e mídia omitem, por interesses, que grande parte dos processos – cerca de 46% do total – são instalados pelo não pagamento de verbas rescisórias. “É quando o patrão te entrega o contracheque em branco e manda tu buscar os teus direitos na justiça”, ironizou Trindade. “Se os empresários não pagam os direitos trabalhistas, de quem é a culpa dos processos trabalhistas? Do trabalhador?”
 

Em dados, dentre os dez maiores devedores do país, seis são entidades do poder público, dois são empresas multinacionais e dois são empresas terceirizadas. No Estado do RS, dos seis maiores devedores, quatro são empresas terceirizadas. “Terceirizadas existem para não pagar os trabalhadores”, definiu Trindade.


A atual situação de um trabalhador terceirizado aponta que o salário é 25% menor do que o de um trabalhador de carteira assinada. Em relação aos acidentes de trabalho, a cada 10 ocorrências, oito são de trabalhadores terceirizados. Ainda pior é a situação de resgaste de trabalho escravo: 90% dos casos são de trabalhadores mediados por empresas terceirizadas.
 

“Que fique claro para todos que no dia 22 de março de 2017 os deputados decretaram que a lei áurea precisava ser modernizada”, concluiu o juiz.


















Leo conquista R$ 400 mil para São Camilo

O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT) confirmou, em reunião com o vereador Leo Dahmer (PT), a destinação de R$ 400 mil para o Hospital São Camilo. O valor é resultado da soma de duas emendas de R$ 200 mil, uma destinada a custeio e a outra para investimento. A definição da indicação das emendas parlamentares feitas pelo deputado federal Elvino Bohn Gass atende pedido do vereador Leo Dahmer, que priorizou o Hospital São Camilo para receber os recursos. “Agora o município não pode perder o prazo de cadastro junto ao Fundo Nacional de Saúde, que se encerra dia 29 de março. Já informamos a prefeitura e estaremos acompanhando os tramites para garantir que esses recursos para nosso hospital”, explicou Leo.

Na ocasião, Elvino, que preside a Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Previdência Social Rural confirmou sua participação na Audiência Pública sobre a Redução da Previdência Social, que acontece na quinta-feira, dia 30, às 19 horas no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio. A atividade é uma promoção da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, presidida por Dahmer, em conjunto com o Comitê Municipal em Defesa da Previdência Social. 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Grupo Unir Raças é lembrado no dia internacional de luta contra a discriminação racial

O vereador Leo Dahmer apresentou uma moção de parabenização à Odete Diogo, que preside atualmente o Grupo Unir Raças, pela passagem do dia 21 de março. A data marca o dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial. “O grupo Unir Raças é uma das referências na luta contra a discriminação racial e a Odete Diogo é uma liderança reconhecida na região pelo seu trabalho, pela sua determinação e pelo seu ativismo na luta contra a discriminação racial”, comenta Leo. Ao saber da homenagem, Odete se manifestou nas redes sociais "Estas homenagens, quando vem de pessoas conscientes, tem muito valor para mim ... são um estímulo a continuar na luta, não por vaidade, mas por saber que faço diferença na sociedade de forma positiva”, afirmou  Odete.   .


                Saiba mais
 Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.

Em memória a este massacre a Organização das Nações Unidas – ONU – instituiu 21 de março o dia Internacional de Luta contra a Discriminação Racial.

Esteio busca regulamentar local para trabalho de autoescolas





Os serviços de aula prática prestados pelas autoescolas de
Esteio devem ser regulamentados. A solicitação da regulamentação da atividade
foi feita pelo vereador Leo Dahmer (PT), na sessão desta terça-feira (21). A
proposta tem por objetivo harmonizar as relações entre os prestadores de
serviço e a comunidade.

Leo apresenta moção de repúdio à terceirização

O Vereador Leo Dahmer (PT) – Esteio, apresentou, na sessão desta terça-feira (21), moção de repúdio ao PL 4330, que trata do tema da terceirização que tramita no Congresso Nacional. O parlamentar denuncia que a proposta agrava ainda mais a situação dos trabalhadores ao  favorecer a precarização nas condições e relações de trabalho. “Oito em cada dez acidentes de trabalho e quatro em cada 5 mortes ocorrem com trabalhadores terceirizados, que ganham, em média 20% menos e trabalham cerca de quatro horas a mais”, explica Leo.  

terça-feira, 21 de março de 2017

Na luta contra a Reforma da Previdência

A luta contra a reforma da previdência está tomando corpo. Esteio, em sintonia com os movimentos em todo o território nacional, contou com uma campanha no dia 15, quando distribuímos mais de seis mil informativos à comunidade eseiense sobre o tema.  O objetivo da campanha é esclarecer e convocar os interessados em defender os direitos dos trabalhadores para essa grande frente de luta. Amanhã, quarta-feira (22), teremos mais uma reunião de trabalho do Comitê Popular contra a Reforma da Previdência, na Câmara de Vereadores de Esteio, às 18h30. Nesse momento, as lideranças dos movimentos irão organizar a mobilização para a Audiência Pública, que irá tratar sobre a Redução da Previdência Social, marcada para o dia 30 de março, quinta-feira, na Câmara de Vereadores de Esteio.

Dia Mundial da Síndrome de Down


segunda-feira, 20 de março de 2017

Lar Betel comemora 66 anos

O Lar Beneficente Evangélico Betel realizou, na sexta-feira (17), um culto de ação de graças em homenagem aos seus 66 anos de atividade da entidade. O vereador Leo Dahmer (PT) participou da atividade que reuniu lideranças políticas e religiosas. Na ocasião, os participantes compartilharam com a comunidade que vive no lar um coquetel comemorativo.  O Lar Betel fica na Rua Pelotas, 794 no Centro de Esteio.




Audiência Pública

Deputados federais, estaduais e integrantes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil _ANFIP estarão presentes apresentando informações e debatendo o tema da previdência social.

Mulheres luteranas do Brasil emitem documento contra a reforma da previdência


Nos dias 17 a 19 de março, foi realizado na cidade de Foz do Iguaçú, o Encontro Nacional Mulheres Luteranas Celebrando os 500 anos da Reforma.  A atividade foi promovida pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e contou com a participação 2500 mulheres de todo o Brasil, entre elas, representantes esteienses da Comunidade Bom Pastor. O vereador Leo Dahmer (PT), que integra a Comunidade Bom Pastor e preside a Comissão Parlamentar de Defesa da Previdência Social, chama a atenção para os encaminhamentos do Encontro Nacional, que emitiu documento contra a reforma da previdência. “Minha mãe participou da atividade em Foz do Iguaçu, que tem por objetivo a realização de uma celebração religiosa para marcar os 500 anos da reforma religiosa. No entanto, a gravidade presente na proposta de redução da previdência preocupa a todos ao ponto de emitirem nota pública contra a Reforma da Previdência”, explica Leo. 
A IECLB, ao final do encontro, emitiu nota oficial para todos os integrantes da Igreja sobre o tema. “Diante do quadro real que a sociedade brasileira assiste, particularmente em vista do tema da reforma da previdência, a IECLB dirige-se aos e às integrantes do Congresso Nacional estendendo o apelo ao Executivo e ao Judiciário, e afirma enfaticamente: a reforma da previdência não pode ser objeto e resultado de acordos e conchavos políticos. Essa reforma deve ser debatida pela sociedade brasileira, que tem direito a transparência e ao acesso aos números e dados da previdência bem com a sua gestão. Sem isto e em meio a informações contraditórias e parciais não é possível confiar nas propostas apresentadas”. 
Veja a nota do Encontro Nacional Mulheres Luteranas Celebrando os 500 anos da Reforma na íntegra.
“somos contra a reforma da Previdência Social

Nos dias 17 a 19 de março de 2017, reunimo-nos em Foz do Iguaçu/PR, mais de 2 mil mulheres vindas de todas as regiões do Brasil, para o Encontro Nacional de Mulheres da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) sob o tema Mulheres Luteranas celebrando os 500 anos da Reforma e viemos a público manifestar-nos contra a atual política brasileira de retirada de direitos.
Unimo-nos ao Manifesto da Direção da IECLB, que reflete em sua Carta do dia 16 de março de 2017 a situação política precária pela qual passa o país. Também afirmam a grande problemática que se avista com a reforma da Previdência. De acordo com a carta, ‘Em 2017, lamentavelmente, aumenta o receio de que o Brasil caminha em direção ao abismo. Para exemplificar, focamos o tema da reforma da Previdência. Há quantas décadas ouvimos que recursos deste caixa são desviados para viabilizar outros projetos. Há quanto tempo ouvimos que é incalculável o montante de contribuições ao INSS que é sonegado. O noticiário é farto em dados que denunciam aposentadorias astronômicas para uma minoria privilegiada. Afinal, como os recursos pagos à Previdência são administrados? (Carta Pastoral de 15 de novembro de 2016)’.
Como mulheres de Confissão Luterana, reafirmamos que somos contra o projeto de reforma da Previdência apresentada pelo atual Governo, tendo em vista que ela atinge diretamente as mulheres, em suas diferentes áreas de trabalho. A sociedade brasileira ainda é fortemente patriarcal. A grande maioria das mulheres exerce uma dupla ou tripla jornada de trabalho, portanto os critérios para a Aposentadoria devem ser diferenciados para homens e mulheres.
Exigimos uma auditoria transparente da Previdência Social e que os recursos advindos desta contribuição sejam distribuídos com justiça. Como mulheres luteranas, que constroem a sua história a partir do movimento da Reforma, orientamo-nos pela palavra bíblica do profeta Isaias 59.14: Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar.
Este Manifesto foi aprovado, por aclamação, no dia 19 de março de 2017, de pé, por toda a Plenária.
Foz do Iguaçu, 19 de março de 2017.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Sindiágua dá início a campanha pela água como bem público

O vereador Leo Dahmer (PT) recebeu em seu gabinete, na tarde desta quinta-feira (16), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul – Sindiágua, que estão retomando a campanha da água como um bem público e direito de todos.  O Secretário Regional Metropolitana do Sindiágua, Carlos Eduardo Passos e Cristiane Lisboa apresentaram aos vereadores Leo Dahmer e Márcio Alemão, da bancada do PT, um conjunto de informações sobre a importância da água e do saneamento como bens públicos de Estado.
Leo, que lidera a bancada petista, acolheu o pedido do Sindiágua e contextualizou que a campanha é fundamental nesse momento em que avançam as políticas de estado mínimo. “O caso apresentado pelo Sindiágua não é isolado e estamos muito preocupados com a velocidade com que essas políticas vêm desconstruindo as conquistas dos brasileiros. Temos o mesmo debate na saúde, com a diminuição do SUS; na economia, com as propostas de privatização do Banrisul; no setor de transporte, com a tentativa de privatizar o Trensurb e no setor de energia; com a possível privatização do que resta da CEEE”, contextualizou Leo.

A bancada do PT quer levar esses temas acerca das políticas do estado mínimo para serem debatidos a partir de uma abordagem mais ampla, que possa contemplar a dimensão do ataque ao Estado brasileiro. “É preciso organizar uma ação unificada que possa ofertar resistência às políticas de estado mínimo que são contra o povo brasileiro”, concluiu Leo. Os vereadores convidaram as lideranças sindicais para a Audiência Pública que trata da Redução da Previdência Social, que acontece no dia 30 de março, quinta-feira, às 19 horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Dia de mobilização em defesa da previdência social e pública

O dia 15 de março foi marcado pelas mobilizações contra a Reforma da Previdência e trabalhista. O vereador Leo Dahmer (PT), que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, participou ativamente das manifestações, desde o início do dia quando levou informações diretamente aos trabalhadores deste as 5h30 da manhã na estação Esteio do Trensurb. Ao longo da manhã também se estabeleceu uma banca em frente ao Banco do Brasil, em Esteio, para distribuir materiais informativos e conversar com as pessoas que transitavam no centro da cidade. As centrais sindicais fizeram um grande ato em Porto Alegre no final do dia, que iniciou as 17h na Esquina Democrática e seguiu em marcha até o Largo Zumbi dos Palmares na Cidade Baixa.























Agenda de mobilização em defesa da Previdência Social


Dia 30, quinta-feira “Audiência Pública” – A Frente Parlamentar em Defesa da Previdência realizará uma audiência pública no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio com a participação de deputados estaduais, federais e dirigentes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal – ANFIP, que trará informações para aprofundar o debate acerca da previdência social pública no Brasil.


quarta-feira, 15 de março de 2017

Mulheres ativistas chamam a atenção para o debate da previdência em sessão solene na Câmara de Esteio

Na noite de ontem (14) a Câmara de Vereadores de Esteio realizou uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A atividade destacou personalidades femininas que foram indicadas pelos vereadores, pelo Corpo de Bombeiros, pela Brigada Militar e algumas secretarias da Prefeitura de Esteio. Nosso mandato homenageou a líder comunitária Geneci Carolino Rosa, conhecida como Bonita, que mora na Vila Esperança. No entanto, algumas mulheres que possuem posturas políticas de vanguarda se manifestaram na sessão. Foi uma manifestação silenciosa, que se utilizou de uma faixa para levar uma mensagem pela passagem do dia internacional da mulher. A faixa se posicionava contra a reforma da previdência, que ignora a jornada ampliada de trabalho que as mulheres tem e pedia democracia e o fim da violência contra a mulher.
Essas mulheres de vanguarda reuniram em uma faixa questões muito caras à nossa Nação. A primeira é a democracia, que nos foi tirada por conta de um golpe político contra uma mulher, que nos mergulhou em um regime de estado de exceção, com o impeachment da presidenta Dilma. Além disso, o pedido pelo fim da violência contra a mulher nos mostra que temos que reinventar nossa cultura e fomentar uma plataforma ética justa para os gêneros, em que a mulher não sofra violências. A terceira trata da reforma da Previdência Social, que nos mostra a realidade e a dimensão do retrocesso civilizatório que vivemos hoje, ao desconstituir e retirar direitos conquistados na década de 30, ainda na era Vargas. A reforma é especialmente cruel com as mulheres, ao desconsiderar a jornada ampliada de trabalho, tendo em vista que a cultura predominante a coloca nos serviços domésticos e cuidado com os filhos ao tempo que é inserida no mercado de trabalho.
Saiba mais sobre a Bonita e descubra os motivos que nosso mandato designou essa homenagem a ela.    
A história da nossa cidade é escrita com o trabalho e dedicação de pessoas como Geneci Carolino Rosa, que não mediu esforços diante dos desafios postos em sua vida. No entanto, ao superar seus problemas de moradia ajudou o organizar um bairro em nossa cidade. Geneci participou ativamente de toda a organização da ocupação da vila Esperança. Após sua contribuição com a criação do bairro, seguindo seus princípios de apreço pela vida comunitária, Geneci foi fundamental na criação da associação de moradores do bairro. Nesse espaço desenvolveu inúmeras ações de interesse coletivo da comunidade, provendo alimentos, agasalhos e mantimentos em geral para os moradores do bairro. Além disso, no último período, Geneci contribuiu com o processo de regularização e urbanização da Vila Esperança.