Ninguém faz
greve porque gosta de trancar rua e ser xingado. Faz greve porque tem algo a
dizer e não tem outra forma de ser ouvido.
Tem um
ataque brutal aos direitos dos trabalhadores acontecendo e existe um bloqueio
da mídia que não deixa nada aparecer.
Será pouca
coisa a mudança das regras para a aposentadoria, fazendo com que todos se
aposentem mais tarde recebendo menos? Fazerem com que tudo que está previsto na
CLT, como férias, 13º salário, horário de almoço, jornada de trabalho possam ser
renegociados com o patrão? Que mulheres grávidas possam trabalhar em ambiente
insalubre? Que as empresas possam demitir funcionários e recontratá-los de
forma terceirizada ganhando menos?
Quem foi pra
rua não é “vagabundo”. Foram para as ruas a vanguarda consciente desse País.
Aqui em Esteio presenciei várias categorias como professores, petroleiros,
petroquímicos, motoristas de caminhão, metalúrgicos, funcionários públicos da Corsan
e do Banrisul, estudantes, funcionários do comércio, aposentados e
trabalhadores em geral.
Houve muita
adesão das pessoas por onde passávamos em apoio às razões da greve. Diferente
do que vimos na TV, foram poucos os casos de intolerância que encontramos. Em
Esteio, presenciamos um atropelamento e a indiferença de grande parta da classe
política, que não se posicionou na defesa dos trabalhadores. Mas como diz a
música: Apesar de você amanhã há de ser outro dia......
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