O vereador Leo
Dahmer (PT) apresentou moção de apoio, na sessão desta terça-feira (09), ao
movimento liderado pela Assembleia Legislativa do RS, junto com o Ministério
Público do RS, o Tribunal de Contas do Estado, a Defensoria Pública do RS, para
garantir a regulamentação do regime de compensação das perdas da Lei Kandir aos
estados exportadores. Com a moção, Leo dá início a Frente de Luta pela
Regulamentação do Ressarcimento da Lei Kandir, que é alternativa ao acordo
entre Temer e Sartori que prevê a privatização das estatais gaúchas. A moção de
apoio à regulamentação do ressarcimento da Lei Kandir foi destinada ao Governador
do Estado do RS, ao Presidente do Tribunal de Justiça do RS, ao
Procurador-Geral de Justiça do RS, ao Presidente do Tribunal de Contas do RS,
ao Defensor Geral da Defensoria Pública do RS, ao Presidente da ALRS e demais
deputados estaduais, aos deputados federais da Bancada Gaúcha, aos senadores
gaúchos e ao Presidente da República do Brasil.
Entenda o caso:
Em novembro de
2016, o Supremo Tribunal Federal definiu, por 11 votos a zero, que o Congresso
Nacional deve regulamentar o ressarcimento da Lei Kandir aos estados
exportadores do Brasil. A Lei Complementar 87/96, conhecida como Lei Kandir,
determinou que os estados deixem de tributar produtos primários e
semielaborados destinados à exportação. A medida, além de contribuir com o
desmonte da indústria nacional ao beneficiar o setor primário, causou prejuízos
enormes ao Rio Grande do Sul.
Com a
regulamentação do ressarcimento, cerca de R$ 3,9 bilhões devem ser repassados
aos estados e, 25% deste valor, aos municípios. “Esteio deve ser contemplado
com mais de R$ 10 milhões anuais, motivo suficiente para unir a classe política
que defende os interesses de Esteio”, sustenta Leo. Vale lembrar que o vereador
foi o único representante de Esteio que atendeu ao chamado da Assembleia
Legislativa.
Para o
parlamentar esteiense, a Regulamentação da Lei Kandir é uma alternativa para
enfrentar a dívida do Rio Grande do Sul sem a venda das estatais, conforme
acordo firmado pelos líderes do eixo do golpe, representados por Sartori e
Temer. No acordo, o Rio Grande do Sul ficaria três anos sem precisar pagar a
dívida, depois retomaria. Leo não acha
razoável vender estatais lucrativas para protelar o pagamento de uma dívida,
pois posteriormente ela aumenta e a estrutura do Estado do Rio Grande do Sul
teria mais dificuldades de saldar esses compromissos. “É um péssimo negócio
para os gaúchos”, explica Leo.
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