Os vereadores Leo Dahmer, Luiz Duarte e Márcio Alemão, da bancada do PT de Esteio, apresentaram, na terça-feira, dia 26, uma Moção de Repúdio à Reforma da Previdência proposta por Bolsonaro, que tramita no Congresso Nacional. O documento foi aprovado por unanimidade. O vereador Leo Dahmer, no uso de seu grande expediente tratou do tema e complementou argumentos que motivam a posição política contrária à proposta apresentada por Bolsonaro.
Segue texto na íntegra da Moção:
“(...)Moção de repúdio à Proposta de Reforma da Previdência apresentada Pelo Presidente Bolsonaro, e que tramita no Congresso Nacional. A Proposta casa com a Medida Provisória 871, que trata da revisão de todos os benefícios, e abre a possibilidade de revisões pelo Ministério da Economia. A MP 871 atinge auxílios-doença e aposentadorias por invalidez, pensões por morte, aposentadoria do trabalhador rural, auxílios-reclusão, auxílio-acidente, benefício de prestação continuada pago aos idosos carentes e a pessoas com deficiência. Cabe salientar que a propaganda e o discurso apresentado pelo governo afirma combater privilégios, no entanto a tabela onde o presidente o ministro Paulo Guedes apresentam a pretendida diminuição do gasto público de R$ 1 trilhão em 10 anos, fica claro que os cortes serão feitos a partida das mudanças no regime geral, da diminuição do benefício de prestação continuada e do fim do abono salarial. Com estas medidas buscam R$ 897 bilhões, ou seja, cerca de 90% dos recursos serão financiados pela população mais pobre. A proposta impetra mais tempo de trabalho, contribuições mais altas no decorrer da vida laboral e um retorno menor ao aposentado, provocando uma situação futura de milhões de trabalhadores idosos, sem trabalho e sem aposentadoria, sendo jogados à indigência. O projeto prevê o fim do reajuste anual do salário dos aposentados e das pensionistas, daqueles que já estão aposentados e que se aposentarão. Fazem isso quando retiram da Constituição a expressão “preservando o valor real” dos benefícios previdenciários. A medida aponta um brutal arrocho na renda dos aposentados, na medida em que o índice da inflação não é reposto ao benefício. O modelo de capitalização apresentado, se observarmos a realidade do Chile, 90% dos aposentados recebem no máximo 60% do salário mínimo nacional e os países que adotaram esse regime estão revendo o modelo pela miséria que ele reserva à velhice da população”
“(...)Moção de repúdio à Proposta de Reforma da Previdência apresentada Pelo Presidente Bolsonaro, e que tramita no Congresso Nacional. A Proposta casa com a Medida Provisória 871, que trata da revisão de todos os benefícios, e abre a possibilidade de revisões pelo Ministério da Economia. A MP 871 atinge auxílios-doença e aposentadorias por invalidez, pensões por morte, aposentadoria do trabalhador rural, auxílios-reclusão, auxílio-acidente, benefício de prestação continuada pago aos idosos carentes e a pessoas com deficiência. Cabe salientar que a propaganda e o discurso apresentado pelo governo afirma combater privilégios, no entanto a tabela onde o presidente o ministro Paulo Guedes apresentam a pretendida diminuição do gasto público de R$ 1 trilhão em 10 anos, fica claro que os cortes serão feitos a partida das mudanças no regime geral, da diminuição do benefício de prestação continuada e do fim do abono salarial. Com estas medidas buscam R$ 897 bilhões, ou seja, cerca de 90% dos recursos serão financiados pela população mais pobre. A proposta impetra mais tempo de trabalho, contribuições mais altas no decorrer da vida laboral e um retorno menor ao aposentado, provocando uma situação futura de milhões de trabalhadores idosos, sem trabalho e sem aposentadoria, sendo jogados à indigência. O projeto prevê o fim do reajuste anual do salário dos aposentados e das pensionistas, daqueles que já estão aposentados e que se aposentarão. Fazem isso quando retiram da Constituição a expressão “preservando o valor real” dos benefícios previdenciários. A medida aponta um brutal arrocho na renda dos aposentados, na medida em que o índice da inflação não é reposto ao benefício. O modelo de capitalização apresentado, se observarmos a realidade do Chile, 90% dos aposentados recebem no máximo 60% do salário mínimo nacional e os países que adotaram esse regime estão revendo o modelo pela miséria que ele reserva à velhice da população”
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